quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Garota suicida - Autora Desconhecida

E ae meus caros leitores, hoje eu tenho algo bem intenso para vocês. Este texto é de uma autora que não quer se identificar. Neste texto que essa pessoa fez, que ela nomeou de "Garota suicida" , fala sobre o que se passa na cabeça de uma pessoa que está a ponto de tomar a pior decisão de sua vida.
Fiquem com o texto!





Todos ao meu redor parecem apenas almas, almas vazias correndo atrás de algo cheio. Eu olho ao meu redor e percebo que sou tão vazia quanto elas.
Me olho no espelho e me pergunto "pra onde estou indo?" Talvez eu não saiba. Tantas perguntas, tantas respostas e nem uma delas me satisfaz.
Eu paro no meu quarto e me vejo sozinha novamente, apesar de muitos a minha volta, eu so quero ficar sozinha, as vezes uma simples solidão, vale mais que muitas pessoas ao seu redor, eu gosto assim, e logo me deparo com o sufoco da minha alma. Logo em seguida eu paro e penso "do que estou correndo atrás, do que eu tanto anseio", talvez essas respostas nunca vão ser respondidas, porque estou cansada daqui. Logo em seguida eu ando numa rua totalmente deserta, onde eu nunca tinha andado e percebo o quão lindo são aquelas arvores e quão bonito são a vizinhança, nunca tinha passado por ali, mas naquele momento eu percebi as coisas que tinha perdido por medo de talvez não arriscar um pouco, coisas diferentes.
Paro em uma rua qualquer e pego a arma que meu pai sempre guardou, eu olhava sempre para aquela arma e nunca achei que iria precisar dela, meu pai à usava para caçar. Logo em seguida eu a observo e tudo passa pela minha cabeça é, minha vida, os meus amigos, a minha família e os meus relacionamentos mal sucedidos, talvez eu não devesse fazer aquilo, mais minha alma gritava mais alto e a dor também. Logo em seguida eu coloquei a arma sobre a minha cabeça, e parecia que tudo iria dar uma alivio em alguns segundos. Respiro fundo, respiro bem fundo, e quando me dou conta e aperto o gatilho.
Mas é, eu não morri, a vida as vezes é muito diferente do que a gente imagina.
Eu acordo novamente em um Hospital, totalmente fora de mim, não era eu que estava ali, mas eu estava, e tudo aquilo que imaginei, o céu, o alivio, não, não eles não vieram, simplesmente veio o sufoco da vida novamente.
Vi minha mãe aos prantos, com meu irmão ao lado. A única coisa que queria é abraça-los e pedir perdão, mas a minha dor era maior. Eu os amava, mas eu me amava mais, e a dor estava me sufocando cada dia mais. Sim, eu irei tentar novamente, talvez numa tentativa bem mais sucedida ou talvez não, depende.
Mas se a vida me deu mais uma chance, vamos tentar de novo, talvez seja mais, ou menos dolorida do que antes.


Autora Desconhecida





Comentem o que acharam deste texto, e LEMBRE-SE. Suicídio não é uma opção :D
Até mais!!!

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